Exames para FIV e FeLV

Exames para FIV e FeLV

 

Prezados colegas,

O Vidda Laboratório Veterinário, sempre buscando minimizar os custos dos exames e proporcionar uma maior agilidade na entrega dos resultados, passará a realizar os exames para diagnóstico de FIV e FeLV diretamente no laboratório, com resultados entregues no mesmo dia.

Com isso, o custo destes exames serão reduzidos. Favor consultar-nos.

 

 

FIV: VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA

 

É um vírus da subfamília lentivírus dos retrovírus. Provoca uma infecção vitalícia (permanente) que reduz progressiva e gradativamente a função imune, causando uma síndrome da imunodeficiência adquirida.

As características da doença incluem perda de peso crônica, infecções oportunistas, enfermidades inflamatórias crônicas e maior risco ao câncer. A ocorrência de FIV é cosmopolita e atinge gatos de todas as idades, no entanto, a incidência aumenta com o avanço da idade, sendo mais prevalente em gatos com seis anos de idade ou mais em razão do longo período latente assintomático.

A disseminação do vírus é através da saliva e transmitido principalmente por meio de inoculação direta no ferimento provocado por mordidas. A transmissão por meio de estreito contato durante a coabitação é improvável, mas não impossível. É raro o tipo de transmissão do vírus da mãe à sua prole (durante a parição – infecção congênita; ou ingestão de leite contaminado – infecção lactogênica). A transmissão pode ocorrer facilmente por transfusão de sangue utilizando sangue contaminado.

Os sinais clínicos mais comuns associados ao FIV são estomatite-gengivite (50% dos casos), rinite-conjuntivite recorrente, dermatites, infecções urinárias recidivantes, afeccções oculares (uveíte, coriorretinite, glaucoma, hemorragias e degeneração retinianas), polimiosite, nefropatias, perda de peso progressiva, linfoadenopatia generalizada, diarréia e febre.  Achados laboratoriais incluem anemia persistente ou recidivante, leucopenia (neutropenia, linfopenia) ou trombocitopenia.

Pode ocorrer também sinais neurológicos devido ao fato do vírus ser neurotrópico: demência, anormalidades de comportamento,  perambulação compulsiva, andar em círculos, espasmos faciais, movimentos de lambedura, sucção de lábio, andar anormal e convulsão.

Em gatos infectados por FIV, as neoplasias são mais provavelmente secundárias que causadas pela ação oncogênica direta do FIV.

 

INDICAÇÕES DE EXAMES PARA FIV:

- gatos doentes

- gatos sadios que ainda não foram submetidos ao teste

- gatos recentemente adotados

- gatos com maior risco de exposição, como ferimento causado por mordida de qualquer gato cujo estado de portador de FIV é desconhecido

- antes da vacinação do gato contra FIV

- reexamine anualmente gatos sob alto risco de exposição, como aqueles que convivem com animais positivos ao FIV ou que saem para o ambiente externo sem supervisão.

 

FeLV: VÍRUS DA LEUCEMIA FELINA

 

É um retrovírus transmitido pelas vias vertical (da mãe para o feto) e horizontal (de gato para gato). A infecção de gatos por FeLV é cosmopolita e causa linfoma, leucemia, supressão da medula óssea, imunodeficiência e várias outras síndromes clínicas.

A prevalência varia de acordo com a idade, estado de saúde, ambiente e tipo de vida. Filhotes de gatos com menos de 4 meses de idade são mais susceptíveis à infecção que os adultos. A resistência se desenvolve com a idade, mas mesmo animais adultos saudáveis podem se infectar.

FeLV é transmitido pelo contato direto prolongado com gatos infectados. A transmissão ocorre principalmente por meio da saliva, durante o grooming mútuo e o uso comum de recipientes de alimento e água, ou por meio da inoculação da saliva infectada no ferimento de mordida. Gatos com viremia persistente disseminam continuamente grande quantidade de vírus pela saliva e, em menor grau, pela secreção naso-ocular. As gatas infectadas excretam grande quantidade do vírus no leite. Filhotes podem ser contaminados também pela via transplacentária. Fezes, urina e pulgas são fontes menos prováveis de infecção. Fômites infectadas e transfusão sanguínea com sangue infectado também podem transmitir o vírus.

A maior parte dos gatos expostos ao FeLV desenvolve uma infecção transitória (“regressiva”), que é subsequentemente interrompida por vigorosa resposta imune, resultando em completa recuperação clínica. Pode ocorrer a infecção latente ou infecção persistente (“progressiva”).

Sinais clínicos inespecíficos incluem perda de peso, febre, desidratação, secreção óculo-nasal, anemia, diarréia, estomatite e linfadenopatia. Anemia é um achado importante em gatos infectados pelo FeLV. Leucopenia e trombocitopenia também podem estar presentes. Podem haver infecções secundárias relacionadas aos quadros de depleção linfóide e imunossupressão que o vírus causa. Quadros de distúrbios imunomediados também estão relacionados ao vírus, como anemia hemolítica imunomediada, trombocitopenia imunomediada, glomerulonefrite imunomediada, poliartrite progressiva crônica, afecções mucocutâneas semelhantes ao pênfigo, síndrome semelhante ao lúpus eritematoso sistêmico. Gatas podem apresentar disfunção reprodutiva.

 

INDICAÇÕES DE EXAMES PARA FeLV:

- gatos sadios que ainda não foram submetidos ao teste

- filhotes de qualquer idade

- gatos antes de receberem a vacina contra FeLV

- gatos recentemente adotados

- gatos recém-chegados, antes de introduzi-los em um domicílio de gatos sadios

- gatos com risco de exposição recente

- reexamine anualmente gatos sob alto risco de exposição, pois há risco contínuo de exposição

- gatos com sinais clínicos de doença compatíveis com infecção por FeLV

 

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